BETA VERSION
0.
INTRODUÇÃO
1.
SOBRE A IDEIA DE SESSÃO
A duração é variável, assim como o número de sessões por espectador/grupo de espectadores. Ou seja, mais do que impor um tempo performativo imposto pelo performer (lado a), ou de inscrever o tempo da performance no tempo da vida (LADO B), pretendo agora responsabilizar o espectador pela fabricação do "tempo performativo" que melhor se adequa à sua ideia de espectáculo.
2.
SOBRE A IDEIA DE PÚBLICO/PARTICIPANTES
Na ideia de espectáculo cabem quer a audiência "solitária" de um só espectador quer, no oposto, o mesmo espectador acompanhado da vizinhança completa do seu prédio. Prometem-se igualmente as participações especiais das pessoas que vivem comigo, das que me visitam, das que me telefonam, das que me mandam e-mails, das que vêm cá a casa jantar, das que me acordam de manhã para trazerem correio, das que me interrompem a novela para pedir sal, das que aparecem de surpresa, das que aparecem de propósito, e também dos "observadores".
3.
SOBRE A IDEIA DE "OBSERVADORES"
Personagens convidadas propositadamente para contaminar o processo com as perspectivas disciplinares que têm explicado as suas intervenções como criadores, teóricos, críticos, investigadores, etc., numa postura perante o processo/projecto ainda em fase de 'maturação'.
4.
SOBRE ALGO IMPORTANTE QUE FICA POR DIZER
Isto não é teatro ao domicílio, e também não é teatro itinerante, e também não é intervenção urbana site-specific, e também não é proposta híbrida que "cruza várias linguagens performativas", e também não é uma coisa que "fica ali na fronteira"... Isto é um ESPECTÁCULO. Palavra suficiente para explicar aquilo que se pretende explicar.