Durante 10 anos (2004-2014), este blog foi o meu caderno diário, o meu livro de bolso, a minha lista de compras, o meu programa de rádio, a minha revista da especialidade, o meu muro das lamentações, o meu quadro de recados, a minha sala de estudo, a minha tese, o meu pós-doc, a minha sabática, o meu ensaio aberto. Este ano, volto a conjugar Vou A Tua Casa em vários tempos verbais e corporais/experienciais, de forma temporária e espectral, com o objectivo singular de assinalar os 20 anos desde a estreia da performance-trilogia, em Lisboa, corria o mês de Agosto de 2003. Será esta uma de várias (re-)aparições, (re-)activações e (re-)publicações que este ano irei (re-)iniciar, num macro-projecto retrospectivo que se prolongará até 2025 e que incluirá várias coisas novas, muitas velhas e algumas infinitas. Estão todes, como estiveram sempre, convidades a contribuir. Declinemos o verbo "para sempre", juntes.
Quem (ainda) se lembra?