PROJECTO DE WORKSHOP
Dias 2 e 3
1) Coerência, consistência, congruência. Não te interessam, então porque é que as persegues? 2) A vida muda a performance e esta não é uma coisa da vida. Então o que é a performance? 3) Performance, vida, reflexão. Como se relacionam, interagem e se alteram? 4) Chiara Lubich defende que devíamos ter duas vidas, uma para rascunho, outra para passar a limpo. Vais querer fazer esboços durante toda a vida? 5) Na política, há quem tenha sempre um perfil de oposição. Sentes que a tua missão no campo das artes é ser a oposição? 6) Consideras o teu trabalho apolítico? Mas no entanto, criaste um Dogma… 7) Como é que geres a ligação às tuas origens e à pureza do lugar com a função actual de agitador de águas? 8) Se Lisboa não tivesse existido na tua vida, terias vindo às nossas casas? 9) A que níveis te tem transformado este projecto? 10) A execução pressupõe sempre um projecto? Ou preciso de um projecto para poder executar? 11) Onde acaba o Rogério-cidadão-comum e começa o Rogério-criador/performer? 12) Durante estes dias de workshop, tens trabalhado para o Rogério-criador ou como Rogério-criador? 13) Começas a sentir-te cansado ou com momentos de menos ânimo, ou tens cada vez mais vontade de continuar para acabar? 14) Enquanto “fazedor artístico” (artista/criador), o objecto (artístico/obra) fá-lo para os outros ou para ti mesmo? 15) A performance, ao resolver os seus problemas, atira com restos para dentro da vida? Já pensaste nisto? 16) Qualquer pessoa pode ser performer? 17) Qualquer performer pode ser pessoa?
por:
Elsa Caldeira, Jorge Damas, Lígia Figueiredo,
Nuno Sobreiro, Ricardo Vitorino e Sílvia Lopes.